FUVEST 2018 - No que se refere à crise do colonialismo português na África na segunda metade do século XX,
a) a Era das Revoluções, ao implicar a abolição do tráfico transatlântico de escravos para as Américas, erodiu as bases do domínio de Portugal sobre Angola e Moçambique.
b) Portugal, com um poder de segunda ordem no concerto europeu, se viu alijado das deliberações da Conferência de Berlim, perdendo assim o domínio sobre suas colônias.
c) as independências de Angola e de Moçambique foram marcadas por um processo relativamente pacífico, que envolveu ampla negociação com os poderes metropolitanos em Portugal.
d) o processo de independência das colônias portuguesas, ao contrário do que ocorreu nas colônias inglesas e francesas, não se relacionou às polarizações geopolíticas da Guerra Fria.
e) o movimento de independência colonial foi decisivo para o processo de transformação política em Portugal, ao acelerar a crise do regime autoritário nascido no período entre-guerras.
RESPOSTA:
Letra E.
A Guerra Colonial, ou Guerra do Ultramar, ou a guerra de independência na África portuguesa estendeu-se de 1961 a 1974. As lutas na África, em notório instante, foram vistas pelos militares portugueses como impossíveis de serem vencidas pela metrópole, posto que logo eles passaram a compreender que o término da desordem tinha como pré-condição a derrubada do regimento impositivo instalado por Salazar no Entre guerras. A Revolução dos Cravos (25.04.1974), conduzida pelos militares portugueses, pôs fim ao regime ditatorial e iniciou negociações com as colônias africanas visando a sua independência política.
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