FUVEST 2020 - Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, encontraram o crânio e uma parte do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo descoberto na América que revolucionou as teorias científicas sobre a ocupação do continente. Os fósseis foram achados há alguns dias (não foi divulgado quando) junto aos escombros do edifício, parcialmente destruído por um incêndio em 2 de setembro. O crânio está fragmentado, porque a cola que mantinha os seus pedaços juntos se foi com o calor, mas a equipe está bastante otimista com suas condições.
Júlia Barbon, Folha de São Paulo, Outubro/2018. Adaptado.
O esqueleto de Luzia,
a) adquirido por D. Pedro II em 1876, foi incorporado à sua coleção pessoal, a mesma que deu origem ao Museu Nacional no período republicano.
b) descoberto na década de 1970 em Minas Gerais, permitiu questionar a teoria de que a ocupação das Américas se deu por apenas uma onda migratória.
c) estudado por diferentes equipes de antropólogos, comprovou que grupos saídos diretamente da África foram os primeiros habitantes das Américas.
d) encontrado na atual Serra da Capivara, no Estado do Piauí, pertenceu à cultura que elaborou suas famosas pinturas rupestres.
e) mantido em uma coleção particular fora do país, estava exposto para comemoração dos 150 anos da passagem de Charles Darwin pelo Brasil.
RESPOSTA:
Letra B.
A descoberta do crânio e de parte do fêmur de Luzia, mais antigo esqueleto humano descoberto na América, revolucionou as teorias sobre a ocupação do continente. Encontrada na Lapa Vermelha, no município de São Leopoldo, no estado de Minas Gerais, em 1975, Luzia levou os cientistas a acreditar na ocupação da América por quatro fluxos migratórios, por se assemelhar a fósseis de origem africana e de aborígenes da Austrália, diferentemente dos três últimos fluxos, de origem mongol, semelhante aos povos indígenas brasileiros.
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