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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Questão de História - FUVEST 2022 - O IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

FUVEST 2022 - O IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro envidaram esforços no sentido de deixar exposta para a contemplação da população parte do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo, com o objetivo de apresentar ao visitante, através daquele pequeno, mas representativo espaço, a materialização do momento mais trágico da nossa história, fazendo com que ele não seja esquecido. (...) A história do Cais do Valongo e do seu entorno está indissoluvelmente ligada à história universal, por ter sido a porta de entrada do maior volume de africanos escravizados nas Américas. O Rio de Janeiro era, então, a mais afroatlântica das cidades costeiras do território brasileiro (...). Disponível em http://portal.iphan.gov.br/. 
O texto integra a proposta elaborada pelo IPHAN, em 2016, para inscrição do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo na lista do Patrimônio Mundial. Com base no documento, a história do Cais do Valongo se entrelaça à história universal, pois se relaciona ao 
(A) tráfico de africanos escravizados para a América de colonização portuguesa. 
(B) Rio de Janeiro como única cidade escravista das Américas na época colonial. 
(C) trabalho de escavação realizado por arqueólogos estrangeiros no passado. 
(D) fluxo de escravizados do Brasil para outras partes das Américas, após as independências. 
(E) esforço do IPHAN para silenciar a história da escravidão no mundo atlântico.

RESPOSTA:
Letra A.

O Cais do Valongo, construído no início do século XIX para receber escravizados vindos do continente africano, permaneceu até o século XXI desconhecido e soterrado na região portuária do Rio de Janeiro, só vindo a ser redescoberto em 2011 com as obras do “Porto Maravilha”. Durante seus cerca de 40 anos em atividade, o Cais do Valongo tornou-se o maior porto receptor de escravizados do mundo, pois estima-se que um milhão de pessoas trazidas da África para o Brasil tenham chegado por ele. Dessa forma, o seu reconhecimento enquanto Patrimônio Mundial representa a construção de um lugar de memória da escravidão, além do reconhecimento da contribuição de africanas e africanos escravizados para a formação não só do Brasil, mas também do continente americano.

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