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domingo, 1 de outubro de 2023

Questão de Geografia - CETREDE 2023 - Especialista em geomorfologia, estudo das formas de relevo e suas origens, Jurandyr Ross lançou, na década de 1980

CETREDE 2023 - Especialista em geomorfologia, estudo das formas de relevo e suas origens, Jurandyr Ross lançou, na década de 1980, um mapa do relevo brasileiro, elaborado com base nas informações do Projeto Radam. Seu trabalho sucedeu as versões dos geógrafos Aroldo de Azevedo e Aziz Ab’Saber (1924-2012). 

Na classificação de Jurandyr Ross, o relevo brasileiro é formado por 
a) planalto e planície. 
b) planalto, planície e depressão. 
c) depressão, montanhas rochosas e planalto. 
d) planície e depressão. 
e) planaltos, montanhas rochosas e planície.

RESPOSTA:
Letra B.

De acordo com Jurandyr Ross, o relevo do Brasil é composto por três grandes unidades — os planaltos, as planícies e as depressões.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Questão de Geografia - WIG 2023/2 - É um termo usado para descrever o aumento extremo das temperaturas médias na atmosfera, oceanos

WIG 2023/2 - É um termo usado para descrever o aumento extremo das temperaturas médias na atmosfera, oceanos e terra como resultado das mudanças climáticas.
a) resfriamento global
b) inversão térmica
c) ebulição global
d) el niño

RESPOSTA:
Letra C.

Ebulição Global é o termo usado para enfatizar o quão severas são as mudanças climáticas que estão acontecendo na Terra. Este termo foi utilizado pela primeira vez, em caráter oficial, pelo Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, na sede da ONU em Nova Iorque, em julho de 2023.

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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

A origem do Bumba meu boi

Realizado em alguns lugares do Norte e Nordeste, principalmente no Maranhão, o bumba meu boi tem raiz no catolicismo popular e influências de cultos afro-brasileiros. O enredo, com origem no folclore brasileiro gira em torno da figura do boi e surgiu no século XVIII. Com expressões orais, dança e teatro e tradição, que representam a devoção a um universo místico e religioso, ele é inspirado no auto do boi, conto da escravizada Catirina e seu marido Francisco.

A lenda diz que ela estava grávida e com desejo de comer língua do boi mais bonito, o que fez seu marido matar o animal. Mas o dono da fazenda descobre e eles tem que ressuscitá-lo para viver em paz. O evento é marcado por muitas cores e bordados, ao som de matracas e zabumbas. É uma festa que chega a ter mil participantes, homens e mulheres interpretando os personagens de acordo com o sotaque. Sotaques são diferentes estilos dos grupos que encenam o auto do boi. Eles são diferenciados pelas vestimentas, instrumentos e ritmos.


Tradição secular, o bumba meu boi também envolve a devoção a São João, São Pedro e São Marçal. O bumba meu boi, encenado em festas juninas e arraiás, é predominante no Maranhão. As ruas de São Luís ficam lotadas em junho e julho.

Todos os anos o boi, personagem da festa, é bordado com cores vibrantes. Quem o conduz e fica em seu interior é chamado de miolo.

Em 2011, o bumba meu boi ganhou de Patrimônio Cultural do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A celebração foi reconhecida pela Unesco em 2021 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A celebração do bumba meu boi acontece na época da festa junina.

Referências: 
Web Stories / Folha de São Paulo.

Conheça Plutão, o planeta anão

Plutão foi classificado como o nono planeta do sistema solar quando foi localizado em 18 de Fevereiro de 1930 por Clyde Tombaugh, um astrônomo amador do Observatório de Lowell, nos Estados Unidos.

Pouco depois da morte de Tombaugh, alguns astrônomos sugeriram que a União Astronómica Internacional desconsiderasse o pequeno planeta. Isso porque no sistema solar, todos os planetas possuem órbitas praticamente coplanares, ou seja, se movimentam num mesmo e grande plano em torno do sol. Plutão não.

Sua órbita está inclinada em 17º em relação à eclíptica - plano que contém a órbita da Terra em torno do Sol. Em alguns trechos de sua órbita, Plutão está mais próximo do sol do que Netuno, que é 20 vezes maior.
Plutão.

A acentuada inclinação e a peculiaridade de sua trajetória fazem com que Plutão não seja o objeto dominante em sua órbita. Outro argumento que se somou para o "rebaixamento" é sua pequena dimensão. Quando foi descoberto, as primeiras observações consideram-no muito maior que seu tamanho real. O planeta-anão ou planetóide possui 2320 km de diâmetro, muito menor que o da Terra, e sua massa é cerca de 0,25% a da Terra e 25% da massa da Lua.

Plutão ainda rivaliza com sua própria maior lua, Caronte, que dista somente 19600 km e possui um diâmetro de 1270 km, bastante grande com o comparado com o de Plutão.

Na época em que foi descoberto, Plutão era o único objeto conhecido depois de Netuno no Sistema Solar. Desde então, os astrônomos descobriram centenas de outros objetos menores girando em volta do Sol, aos quais Plutão foi comparado.

Na mitologia, Plutão era o deus dos mortos e reinava no mundo subterrâneo. Um de seus ajudantes era Caronte, o barqueiro que guiava uma balsa com a alma dos mortos pelo rio até o reino do submundo.

Em 2015, a sonda New Horizons, da Nasa, fez um sobrevoo sobre Plutão e detectou um "coração" formado pela deposição de nitrogênio sólido. Plutão não é mais considerado um planeta, mas já esteve do lado de Marte, Vênus, Júpiter e outros corpos.

Referências:
Web Stories / Folha de São Paulo.

Os rios voadores da Amazônia

A expressão "rios voadores" é uma metáfora cunhada pelo climatologista José Marengo, do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). É o apelido das correntes de jato úmido que, no mundo da meteorologia, são conhecidos como jatos de baixos níveis.

As cabeceiras dos rios voadores estão no Oceano Atlântico. A água do mar evapora e, carregada pelos ventos alísios, chega à Amazônia oriental, onde cai na forma de chuva. 


A própria floresta amazônica se encarrega de reciclá-la, por meio da evapotranspiração ( água extraída do solo pelas raízes e liberada nas folhas). Forma-se uma coluna móvel  de vapor com três quilômetros de altura e milhares de extensão, com fluxo de 3,2 milhões de litros por segundo. Isso corresponde a cem vezes a capacidade de produção do sistema Cantareira que abastece a Grande São Paulo, com as represas cheias.

Essa massa de ar úmida se desloca e, ao dar com a barreira da Cordilheira dos Andes, se desvia para a parte central da América do Sul, Centro-Oeste e Sudeste brasileiros.

O fenômeno influencia o regime de chuvas e abastece a agricultura e a indústria dessas regiões. A crise do clima pode afetar os rios voadores da Amazônia.

Referências:
Web Stories / Folha de São Paulo.