CEDERJ 2022.1 - Considere o texto sobre as condições climáticas globais:
Em 01 de novembro de 2021, na abertura da COP 26, a ativista indígena Txai Suruí defendeu a urgência de se garantir um futuro com menos desmatamento. “Não é em 2030 ou 2050, é agora! Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática e nós devemos estar no centro das decisões que acontecem aqui. Temos ideias para adiar o fim do mundo”, afirmou Txai. E ela arremata: “Não existe justiça climática sem justiça social para os povos indígenas”.
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimasnoticias/2021/11/01/cop26-vai-anunciar-pacto-paracombater-desmatamento-nesta-terca-2.htm. Acesso em: 01 nov. 2021. Adaptado.
A urgência expressa no discurso da ativista está diretamente relacionada à luta pela
(A) redução das emissões poluentes que causam as chuvas ácidas.
(B) condenação de indivíduos que massacram lideranças indígenas.
(C) eliminação dos mecanismos que agravam o aquecimento global.
(D) aprovação da tese do marco temporal que demarca terras indígenas
RESPOSTA:
Letra C.
O desmatamento é um dos mecanismos responsáveis pelo desarranjo climático global
devido à perda de biomassa que, por sua vez, reduz o equilíbrio ecossistêmico garantido pelas florestas vivas. As chuvas ácidas são provocadas por componentes químicos
oriundos de atividades industriais. A aprovação da tese jurídica do marco temporal é
contrária à pauta de luta dos povos indígenas. A condenação legal dos responsáveis por
massacres de lideranças indígenas não se relaciona diretamente à questão climática
global.
Nenhum comentário:
Postar um comentário