Para piorar, bombeiros estão recebendo o salário parcelado e ainda não ganharam 13º de 2018
A tragédia do rompimento da barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho (MG), que ocorreu no dia 25 de janeiro, já tem 99 mortes confirmadas e 257 pessoas desaparecidas, segundo último balanço divulgado às nesta quinta-feira (31/01).
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280 homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho. Os Bombeiros realizam um trabalho árduo, meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não afundar.
O que muitos não sabem é que esses homens que arriscam a própria vida à procura de sobreviventes estão recebendo os salários parcelados e até agora não receberam o 13º salário referente ao ano passado.
A ASPRA – Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais divulgou uma nota, no mês passado, repudiando o parcelamento dos salários e a falta de previsão de quando seria pago o 13º salário.
“Fomos negativamente surpreendidos com a divulgação da escala de pagamento deste mês, que nos apresentou um cenário ainda pior: a primeira parcela a ser paga, que antes era de R$ 3.000,00 passa a ser de R$ 2.000,00, e o restante do nosso salário será pago somente no fim do mês (dia 28/12). Soma-se a isso a não divulgação da data de quitação do 13º salário”, diz a nota.
De acordo com a ASPRA, o salário de ingresso na corporação é de R$ 4.088, para soldados. Enquanto isso, um parlamentar no Brasil tem um salário de R$ 33.700, fora benefícios. Isso significa que o salário inicial de um bombeiro militar em Minas Gerais representa apenas 12% do salário de um parlamentar no Brasil. Justo?
Fonte: Observatório do Terceiro Setor, com números atualizados.
Fonte: Observatório do Terceiro Setor, com números atualizados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário