ALBERT EINSTEIN 2017 - “Há quase seis anos, o presidente Putin propôs à Alemanha “a criação de uma comunidade econômica harmoniosa que se estenda de Lisboa a Vladivostok.” A ideia representava um imenso empório comercial que uniria Rússia e União Europeia ou, nas palavras de Putin, ‘um mercado continental unificado com capacidade estimada em trilhões de dólares.’”
(Pepe ESCOBAR. Por que novas rotas da seda apavoram Washington. In: O Cafezinho, http://www.ocafezinho.com/2016/10/11/)
Veja o mapa:
Sobre essa perspectiva, que apavoraria Washington, é certo afirmar que
(A) essa integração da Eurásia deveria incomodar o Brasil (e não tanto os EUA), pois, como
membro do BRICS, esse estreitamento geoeconômico e de interesses da Rússia e da China o
coloca praticamente fora desse bloco.
(B) a ausência até então de integração do continente eurasiano deveu-se a motivos
infraestruturais e econômicos, que agora parecem resolvidos, com a possibilidade da
construção de nova "rota da seda".
(C) com 2/3 da população mundial, esse continente (até agora percebido como dois), se
integrado geográfica e economicamente, seria o mais poderoso centro econômico do planeta,
superando a hegemonia norte-americana.
(D) essa integração Pacífico-Atlântico e a alusão a uma nova "rota da seda" é sedutora, mas
não adere à realidade, pois os obstáculos ideológicos presentes entre os países desse
continente, subsistem sem perspectiva de superação.
RESPOSTA:
Letra C.
Em termos geopolíticos, uma “unificação econômica” entre Ásia e Europa se constituiria num potente rival dos EUA, dado que são a maior potência econômica militar do mundo. Trata-se de um desafio à diplomacia e aos estrategistas dos EUA criar uma política para evitar tal união Europa-Ásia.
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