UNESP 2019 - A Bayer se converteu, no dia 07.06.2018, em líder mundial de sementes, fertilizantes e pesticidas – o grupo farmacêutico e agroquímico alemão anunciou a compra da americana Monsanto. A fusão deve criar uma empresa com o controle de mais de um quarto do mercado mundial de sementes e pesticidas. Na resistência a esse tipo de produção estão aqueles que empregam sementes crioulas, diferentes daquelas que resultam de um processo caro e que só pode ser feito em laboratório.
(Katarine Flor. www.brasildefato.com.br, 08.06.2018. Adaptado.)
a) O que são sementes “crioulas” e quem as utiliza?
b) Cite dois motivos pelos quais o agronegócio emprega sementes não crioulas.
RESPOSTA:
a) As sementes crioulas são sementes tradicionais, ou
seja, que fazem sua mutação naturalmente, as quais
são mantidas e selecionadas por várias décadas
pelos agricultores tradicionais (agricultura
familiar). Estas sementes, passadas de geração em
geração, são preservadas nos muitos bancos de
sementes que existem no Brasil, sendo que, a cada
safra, são escolhidas as melhores sementes para
utilização nos anos seguintes, sendo o processo
repetido várias vezes.
b) Diferentemente dos agricultores tradicionais, que
utilizam sementes crioulas, os produtores do
agronegócio optam pelo uso de sementes
transgênicas, as quais são desenvolvidas em
laboratório com o objetivo de maximizar os lucros
a partir do aumento da produção e da produtividade, tendo em vista que o uso destas sementes,
mais resistentes a pragas, doenças e mudanças
climáticas, leva a uma produção mais rápida e
eficiente. O uso das sementes geneticamente
modificadas, com maior resistência às pragas
agrícolas, provoca a diminuição no uso de
agrotóxicos e nos custos da produção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário