A Inquisição não foi o único caso de intolerância movida em nome de Deus na Época Moderna. Embora não houvesse a institucionalização de tribunais similares aos do Santo Ofício, também foram usadas estratégias de controle da fé nos locais em que o protestantismo era dominante, levando à perseguição por crimes como adultério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria.
(ASSIS, Angelo Adriano Faria de. Inquisição protestante. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, out/2011)
A partir da leitura do texto e dos conhecimentos sobre as reformas religiosas, assinale a alternativa incorreta.
a) Martinho Lutero (1483-1546) exigiu perseguições aos anabatistas, porque eles não aceitavam as regras da Igreja Evangélica e divergiam sobre o batismo, desencadeando o encarceramento e a tortura de milhares de pessoas.
b) Em Genebra, João Calvino (1509-1564), ao organizar a Igreja Presbiteriana, instaurou comissões, como a Venerável Companhia e o Consitério, responsáveis pelo magistério e pela disciplina religiosa, respectivamente, por meio de confissões, denúncias, espionagens e visitas às residências, bem como à prisão, à tortura e o julgamento.
c) A tradução da Bíblia da língua latina para a língua alemã, promovida por Martinho Lutero, representou uma estratégia religiosa que facilitou a pregação das ideias protestantes e da fé.
d) As reformas religiosas provocaram tensões entre monarcas, mercadores e clérigos; por isso, as proposições defendidas por Lutero e Calvino foram ao encontro da tolerância e do ecumenismo promovido pela a Igreja Católica, por meio do Concílio de Trento, que assegurou a paz na Europa durante o século XVI.
e) Ao organizar a Companhia de Jesus, Inácio de Loyola promoveu sistematicamente respostas em relação às críticas que a Igreja Católica vinha recebendo no contexto das reformas protestantes. Consequentemente, o Concílio de Trento, promovido pela Igreja Católica, acirrou o combate contra os protestantes.
RESPOSTA:
Letra D.
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