UNIFENAS 2022/1 - Os episódios de perseguição policial contra o monge José Maria foram motivados pelo temor da concentração de gente pobre do campo. As autoridades locais e estaduais, em sua maioria grandes fazendeiros e oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar os sertanejos que não se submetiam mais aos seus respectivos coronéis. Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos [...]. Originalmente, essas comunidades não eram hostis nem militarizadas,
mas seu anseio por independência despertou a ira dos governantes, da imprensa e dos fazendeiros. A
linguagem cabocla passou a ser desqualificada pelas autoridades como “puro fanatismo”.
MACHADO, Paulo Pinheiro. Tragédia anunciada: Coronéis locais, forças estaduais e Exército se uniram para combater
as “cidades santas” Territórios autônomos criados por caboclos. Revista de História da Biblioteca Nacional. Edição
117. Publicada em 1º de outubro de 2012.
A Guerra do Contestado (1912-1916) foi uma longa e sangrenta disputa entre os seguidores do monge
José Maria e as forças policiais e militares. Os povoados rebeldes eram comunidades autônomas nas
quais
a) discursos esotéricos fortaleciam o radicalismo.
b) expectativas místicas mesclavam-se à crítica social.
c) inclinações socialistas fundiam-se à religiosidade.
d) interesses econômicos ditavam a ação política.
e) tensões religiosas sobrepunham-se ao ideal monárquico.
RESPOSTA:
Letra B.
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