O espaço mundial sob a “nova des-ordem” é um emaranhado de zonas, redes e “aglomerados”, espaços hegemônicos e contra-hegemônicos que se cruzam de forma complexa na face da Terra. Fica clara, de saída, a polêmica que envolve uma nova regionalização mundial. Como regionalizar um espaço tão heterogêneo e, em parte, fluido, como é o espaço mundial contemporâneo? (HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C.W. A nova des-ordem mundial. São Paulo: UNESP, 2006)
O mapa procura representar a lógica espacial do mundo contemporâneo pós-União Soviética, no contexto de avanço da globalização e do neoliberalismo, quando a divisão entre países socialistas e capitalistas se desfez e as categorias de “primeiro” e “terceiro” mundo perderam sua validade explicativa. Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição espacial aponta para:
a) A estagnação dos Estados com forte identidade cultural.
b) A influência das grandes potências econômicas.
c) O alcance da racionalidade anticapitalista.
d) A dissolução de blocos políticos regionais
e) O alargamento da força econômica dos países islâmicos.
Resposta: Letra B.
Comentário: A nova geopolítica mundial, articulada na multipolaridade, visualizada no mapa, estaria concentrada no eixo econômico Nova Iorque – Londres – Tóquio, cidades estas que controlam a maior fatia dos fluxos financeiros da economia mundial, polarizando as demais regiões do mundo.
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