O futuro chefe da Casa Civil da Presidência, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou nesta segunda-feira (3), em entrevista à Rádio Gaúcha, que o Ministério do Trabalho será extinto no futuro governo de Bolsonaro. A pasta será desmembrada em três partes, que serão alocadas nos ministérios da Economia, da Cidadania e da Justiça.
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“O atual Ministério do Trabalho como é conhecido ficará uma parte no ministério do doutor [Sergio] Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com o Paulo Guedes, lá no Ministério da Economia, para ter tanto a parte do trabalhador quanto do empresário dentro do mesmo organograma”, afirmou, Onyx, acrescentando que o desenho do futuro governo contará com 20 ministérios “funcionais” e que o Banco Central e a Advocacia-Geral da União (AGU) perderão status de ministério.
Em novembro, o presidente eleito Jair Bolsonaro havia afirmado que o Trabalho permaneceria com status de ministério, após a possibilidade de sua extinção ter causado polêmica. “O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério ‘Disso, disso e do Trabalho’, como [cita como exemplo] Ministério da Indústria e Comércio”, afirmou, na ocasião.
De acordo com o Onyx, a parte de “concessão de carta sindical” vai para a Justiça, a parte voltada a políticas de geração de emprego vai para o Ministério da Economia e outra parte ficará na Cidadania – pasta anunciada na semana passada que juntará as atribuições do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura.
*Com informações de Agências.
Fonte: Blog do Esmael.
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