Lista de Exercícios sobre Santo Agostinho (02)
1 - CESMAC 2016/1 - A influência da Igreja Católica foi dominante em todas as áreas. Um dos seus teóricos mais conhecido, Santo Agostinho, defendia:
a) o relativismo cultural que incentivava a existência de diferentes maneiras de se exercer a crença em Deus.
b) as ideias de Aristóteles fundadas no Realismo e na mitologia existente na Grécia.
c) o fim do monoteísmo, com adoção de uma religião que aceitasse a multiplicidade de credos e afirmasse a liberdade de expressão.
d) as reflexões de Platão, que são fundamentais para uma parte significativa do pensamento católico.
e) a crença no pecado original, sem, contudo, aceitar a predestinação e a onipotência divina.
2 - UEMA 2014 - Segundo o filósofo Agostinho, o homem fora criado à imagem e à semelhança de Deus, estando, portanto, preparado para compreender a essência divina. Contudo, em virtude do pecado de Adão – o chamado pecado original -, o homem decaíra. Como todo ser humano nasce em consequência do ato procriador (pecado original), todo ser humano nasce manchado pelo pecado de Adão.
Fonte: AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997. (adaptado)
Existem várias formas de se tentar explicar a origem do homem. A do filósofo Agostinho é uma delas. Sua teoria está fundamentada em uma consciência do tipo
a) crítica.
b) religiosa.
c) empírica.
d) científica.
e) senso comum.
3 - UEA 2022 - O filósofo Agostinho de Hipona (354-430) afirma que há uma forma de os humanos não precisarem passar pelas punições divinas, desde que
a) vivam em irmandades religiosas.
b) utilizem convenientemente o livre-arbítrio.
c) duvidem sistematicamente da filosofia pagã.
d) façam cotidianamente exames de consciência
e) imitem a cada semana o sacrifício de Cristo.
4 - UECE 2022 - “Agostinho faz um contraponto ao dualismo maniqueísta ao refutar que o mal não existe enquanto ser. Ele refuta o dualismo ontológico do bem e do mal dos maniqueístas e desenvolve a teoria da origem do mal como uma negação do Sumo Bem, na qual o mal não tem ser, não existe, mas é resultado do livre-arbítrio da vontade do homem que o utiliza em vista de si mesmo. Ou seja, o mal é moral; é um ato voluntário do homem ao negar seu Criador, Deus, Bem universal, em vista de si mesmo.”
GOMES, I. S. G. A origem do mal no pensamento de agostinho de hipona. In: Anais do III Congresso Nordestino de Ciências da Religião e Teologia. Disponível em: http://www.unicap.br/ocs/index.php/cncrt/cncrt/paper/vie wFile/277/61. Acessado em 18-10-2021 – Adaptado.
Segundo essa passagem, a origem do mal está
a) na liberdade do homem, dotado por Deus de livre-arbítrio.
b) na ação sobre os homens de um ente que personifica o mal.
c) na natureza humana, que, por ser finita, é próxima do mal.
d) no mau uso do livre-arbítrio, orientado pelo amor-próprio.
5 - UFU 2018/2 - Agostinho, em Confissões, diz: “Mas após a leitura daqueles livros dos platônicos e de ser levado por eles a buscar a verdade incorpórea, percebi que ‘as perfeições invisíveis são visíveis em suas obras’ (Carta de Paulo aos Romanos, 1, 20)”.
Agostinho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.
Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho
a) se utilizou da Bíblia para conhecer melhor a filosofia platônica.
b) utiliza a filosofia platônica para refutar os textos bíblicos.
c) separa nitidamente os domínios da filosofia e da religião.
d) foi despertado para o conhecimento de Deus a partir da filosofia platônica.
GABARITO
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