Albert Einstein 2017/2 - Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jatí não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Do trecho acima que integra o romance Iracema, de José de Alencar, não se pode afirmar que
O favo da jatí não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Do trecho acima que integra o romance Iracema, de José de Alencar, não se pode afirmar que
a) a caracterização de Iracema, da forma como é feita no romance, revela, acima de tudo, sua alma e o fino tratamento psicológico de uma personagem feminina o qual lhe é atribuído pelo autor.
b) as sucessivas comparações servem para idealizar a protagonista, e em todas elas a personagem Iracema é dada como superior.
c) a profusão de linguagem figurada, usada ao longo do romance, tanto para caracterizar a personagem quanto suas ações, pode dar a ele o estatuto de um poema em prosa.
d) as inúmeras comparações de seus atos com o comportamento de diferentes animais e vegetais na selva, demonstram que a personagem é pura aparência, reveladora de sua beleza original.
RESPOSTA:
RESPOSTA:
Letra A.
Nesse excerto, não se pode afirmar que há tratamento psicológico na descrição de Iracema, pois não há menção a qualquer atributo relativo à interioridade dela. Ao contrário, o autor descreve a personagem evidenciando aspectos exteriores. As demais alternativas retomam as principais características desse romance indianista, como o uso recorrente de símiles e metáforas, em que a natureza brasileira serve de base para exaltar a beleza extraordinária e idealizada da virgem da nação tabajara.
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