ENEM 2011 - Os chineses não atrelam nenhuma condição para efetuar investimentos nos países africanos. Outro ponto interessante é a venda e compra de grandes somas de áreas, posteriormente cercadas. Por se tratar de países instáveis e com governos ainda não consolidados, teme-se que algumas nações da África tornem-se literalmente protetorados.
BRANCOLI. F. China e os novos investimentos na África neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global? Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr 2010 (adaptado)
A presença econômica da China em vastas áreas do globo é uma realidade do século XXI. A partir do texto, como é possível caracterizar a relação econômica da China com o continente africano?
a) Pela presença de órgãos econômicos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que restringem os investimentos chineses, uma vez que estes não se preocupam com a preservação do meio ambiente.
b) Pela ação de ONGs (Organizações Não Governamentais) que limitam os investimentos estatais chineses, uma vez que estes se mostram desinteressados em relação aos problemas sociais africanos.
c) Pela aliança com os capitais e investimentos diretos realizados pelos países ocidentais, promovendo o crescimento econômico de algumas regiões desse continente.
d) Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaça à soberania dos países africanos ou manipulação das ações destes governos em favor dos grandes projetos.
e) Pela presença de um número cada vez maior de diplomatas, o que pode levar à formação de um Mercado Comum Sino-Africano, ameaçando os interesses ocidentais.
RESPOSTA:
Letra D.
A relação econômica da China com o continente africano se faz cada vez mais intensa e
necessária ao crescimento daquela economia,
visto que, o crescimento Chinês é grandemente dependente de matérias primas e recursos
energéticos que podem ser fornecidos pelos
países africanos. Esse interesse dos capitais
chineses na África podem, no entanto, significar
a subordinação de interesses locais (nacionais)
aos interesses transnacionais.
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