Costa Rica se orgulha de ter mais professores do que soldados
A Costa Rica não possui exército. É que o país optou, na Constituição de 1949, por não ter Exército e usar os recursos que seriam gastos com as Forças Armadas em educação e outros benefícios sociais para a população.
A Costa Rica decidiu abolir suas forças armadas, substituindo bases militares por escolas: “O Exército Regular da Costa Rica […] entrega a chave deste quartel às escolas, para que seja convertido num centro cultural”, anunciou o presidente José Figueres Ferrer, na manhã de 1 de Dezembro de 1948.
De acordo com o investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS), Andrés Malamud, o país sem o exército de nada perdeu, mesmo inserido em uma das regiões mais conturbadas do planeta: “Em contraste com a maioria da América Central, [a Costa Rica] não teve mais guerras civis e, em contraste com a maioria da América Latina, não teve mais golpes de Estado”.
Por este motivo, a Costa Rica é o país-sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da Universidade para a Paz das Nações Unidas.
Por este motivo, a Costa Rica é o país-sede da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da Universidade para a Paz das Nações Unidas.
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