UNIMONTES 2012/1 - "Nossas próprias atitudes frente a outros grupos sociais com os quais convivemos nas grandes cidades são, muitas vezes, repletas de resquícios de atitudes etnocêntricas. Rotulamos e aplicamos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto cotidiano com a diferença. As ideias etnocêntricas que temos sobre as "mulheres", os "negros", os "empregados", os "paraíbas de obra", os "colunáveis', os "doidões", os "surfistas", as "dondocas", os "velhos", os "caretas", os "vagabundos", os "gays", e todos os demais "outros" com os quais temos familiaridade, são uma espécie de "conhecimento", um "saber" baseado em formulações ideológicas que, no fundo, transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente etnocêntrico."
(ROCHA, Everardo P.G. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1988. Adaptado)
A alternativa que apresenta uma interpretação CORRETA sobre o que é etnocentrismo é:
a) Vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição e da relação entre elas.
b) Relativizamos o significado de um ato que é visto não na sua dimensão absoluta, mas no contexto em que acontece; a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado.
c) Criamos um conjunto de "outros" que servem para reafirmar, por oposição, uma série de valores de um grupo dominante que se autopromove como modelo.
d) Compreendemos o "outro" nos seus próprios valores e não nos nossos e, então, vemos que a riqueza está na diferença.
RESPOSTA:
Letra C.
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