UNIFESP 2008 - “A política do estado brasileiro, depois da Revolução de 1930, nas palavras do cientista político Décio Saes, “será combatida, pelo seu caráter ‘intervencionista’ e pelo ‘artificialismo’ dos seus efeitos; de outro lado, a política de reconhecimento das classes trabalhadoras urbanas será criticada pelo seu caráter ‘demagógico’, ‘massista’ e ‘antielitista’”. (in: História Geral da Civilização Brasileira, III, 3, 1981, p. 463.)
As críticas ao Estado brasileiro pós-1930 eram formuladas por setores que defendiam
a) os interesses dos usineiros e, no plano político, o coronelismo.
b) posições afinadas com o operariado e, no plano político, o populismo.
c) os interesses agro-exportadores e, no plano político, o liberalismo.
d) as burguesias comercial e financeira e, no plano político, o conservadorismo.
e) posições identificadas com as classes médias e, no plano político, o tenentismo.
RESPOSTA:
Letra C.
Os interesses dos setores agro-exportadores foram
afetados pela ênfase do governo Vargas no projeto de
industrialização do País. Já ao liberalismo burguês —
elitista por sua própria origem — desagradava o
populismo de Getúlio, direcionado para obter o apoio
das classes trabalhadoras urbanas.
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