MACKENZIE 2008 - “A escravidão moderna, aquela que se inaugurou no século XVI, após os descobrimentos, é uma instituição diretamente relacionada com o sistema colonial. A escravidão do negro foi a fórmula encontrada pelos colonizadores para explorar as terras descobertas. Durante mais de três séculos utilizaram eles o trabalho escravo com maior ou menor intensidade, em quase toda a faixa colonial.” (Emília Viotti da Costa, Da Senzala à Colônia) Estão entre as circunstâncias e os fatores históricos que explicam, no caso brasileiro, a instituição da escravidão mencionada acima, exceto
a) a importância econômica que representava, desde o início do século, XV o comércio de escravos africanos como fonte de lucros aos, comerciantes metropolitanos, bem como indiretamente à própria Coroa portuguesa.
b) a mansidão dos trabalhadores africanos, afeitos, havia muito, à condição escrava nas selvas africanas, onde tribos subjugavam outras por meio das guerras.
c) a inexistência, em Portugal, de contingentes suficientemente numerosos de trabalhadores livres, que se dispusessem a emigrar para a América, onde trabalhassem em regime de semidependência ou como trabalhadores assalariados.
d) a inexistência então, quer nos princípios religiosos católicos, quer na legislação da Metrópole, de qualquer proibição à escravização de africanos, tanto diretamente aprisionados como comprados a chefes tribais na África.
e) o caráter essencialmente mercantilista da exploração colonial, que favorecia o emprego de uma mão-de-obra igualmente interessante – enquanto mercadoria – ao comércio metropolitano.
RESPOSTA:
Letra B.
Os escravos negros, no Brasil, não se caracterizavam
pela “mansidão” em relação à instituição escravista.
Haja vista as diversas formas de resistência à escravidão, a saber: suicídio, aborto, banzo (depressão e
definhamento até a morte), prática de capoeira, automutilações e — forma mais notória de resistências —
revoltas e fugas para formação de quilombos.
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