Os incas mantinham um estreito controle sobre tudo o que acontecia em suas terras. Grande parte deste controle era feito pelo uso do quipo, artefato que reunia um conjunto de cordões coloridos pendurados, que funcionavam como livros contábeis, ou seja, eram usados para armazenar informações como a quantidade de homens, mulheres, crianças, lhamas etc. existentes em determinado local. Também havia quipos com funções narrativas, empregados na transmissão das tradições orais e na preservação da memória e do passado dos incas.
Nos cordões eram feitos vários nós, e cada combinação de nós e cores tinha um significado, representava determinada quantidade. A manipulação dos quipos era uma técnica complicada, e apenas especialistas sabiam lidar com eles.
Os incas também eram grandes conhecedores de engenharia, astronomia, matemática e medicina. Vários crânios encontrados pelos arqueólogos revelam que eles sabiam realizar diversos tipos de tratamento, inclusive cirurgias na cabeça. Essas cirurgias eram realizadas sobretudo para tratar os ferimentos sofridos durante os combates, e provavelmente com sucesso, pois muitos destes crânios apresentam marcas de cicatrização, o que mostra que a pessoa continuou viva depois de operada.
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