A sociedade romana do período monárquico estava dividida em três grupos principais: os patrícios, os plebeus e os clientes.
Os patrícios acreditavam descender dos primeiros povoadores de Roma. Eles eram indivíduos muito ricos, donos de grandes propriedades rurais, e formavam a aristocracia romana. Apenas os patrícios podiam tornar-se sacerdotes e ocupar cargos importantes na administração pública.
Os plebeus formavam a maior parte da população romana. Eles podiam ser pequenos agricultores, comerciantes, artesãos ou pastores. Mesmo sendo livres e, algumas vezes, donos de grandes fortunas, os plebeus não podiam ocupar cargos administrativos. O casamento entre plebeus e patrícios era proibido.
Muitos plebeus pobres tornavam-se clientes de famílias patrícias, que ofereciam a eles terras, trabalho, comida e proteção em troca de lealdade e de prestação de serviços. O prestígio de um aristocrata era medido pelo número de pessoas que ele protegia, de modo que, quanto mais clientes ele tivesse, mais influente seria.
Como em todo o mundo antigo, havia escravos em Roma. Mas no período monárquico formavam um grupo bem pequeno. Eles eram considerados mercadorias, podendo ser vendidos, trocados ou alugados. Os escravos não tinham direitos e não podiam se casar.
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