No período anterior à guerra, a economia japonesa era dominada por quatro grandes zabaitsu: Sumitomo, Mitsubishi, Mitsui, Marubeni, que atuavam na área de aço, comércio exterior, bancos e outros setores- -chave da economia.
Na reestruturação econômica do pós-guerra, essas estruturas se organizaram de forma diferente. Os novos grupos econômicos, chamados de keiretsu, exercem importância fundamental no funcionamento da economia japonesa e de suas companhias. O keiretsu costuma ser uma estrutura em que existe uma empresa de grande poder econômico e um conjunto de pequenas organizações autônomas, mas que dividem departamentos e acordos econômicos. Esses grupos mantiveram as mesmas raízes dos xoguns e das famílias que detinham o poder econômico no Japão da Era Meiji. Um keiretsu é composto de empresas distintas, como a automotiva, a naval, a de aço, a têxtil, a de bebidas, a de eletroeletrônicos, entre outras, ou seja, toda uma vasta linha de produtos e serviços integrados e complementares. No centro do grupo estão um banco e uma companhia de comércio (trade company). Tudo o que é produzido pelas empresas que compõem o keiretsu é comercializado pela respectiva trading, tanto no comércio exterior quanto no interno. Os seis principais keiretsu japoneses são: Mitsui, Mitsubishi, Itochu, Marubeni, Sumitomo e Sojitsu.
Existem três tipos de keiretsu:
• financeiro, grupo com relações horizontais composto
de empresas variadas, que incluem indústrias e
bancos em sua estrutura;
• de distribuição, grupo com relações verticais que
controla o fluxo de produtos, serviços e preços da
fábrica ao consumidor;
• de produção, grupo com relações verticais que
integra fornecedores e fabricantes de componentes
em uma só estrutura.
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