Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia expandiram suas economias e se industrializaram com a participação de capital japonês e dos Tigres originais, sendo, por isso, chamados de Novos Tigres Asiáticos. Os investidores vão em busca das mesmas vantagens que permitiram a mudança da economia de seus países, como mão de obra barata, e de condições que nunca tiveram, como os recursos minerais. Veja os principais indicadores desses países na tabela abaixo.
Por comparação, o processo de crescimento dos Novos Tigres foi um pouco mais modesto do que o dos primeiros. Os Novos Tigres são menos avançados do ponto de vista tecnológico, a mão de obra é menos qualificada e são menos competitivos no mercado mundial.
Alguns desses países têm um forte e expressivo setor primário, como a Malásia (borracha) e a Tailândia (arroz).
A atividade turística também tem crescido bastante nessas nações, principalmente na Indonésia e na Tailândia. O setor continuou crescendo mesmo depois que um tsunami atingiu a região em 2004, destruindo instalações turísticas e matando centenas de milhares de pessoas.
Os Novos Tigres investem em diversos setores da indústria. As Filipinas produzem alimentos, roupas e equipamentos elétricos. A Indonésia tem indústrias químicas, têxteis, de componentes eletrônicos, de pneus, papel, cimento e bicicletas. Na Tailândia, existem indústrias de computadores, eletroeletrônicos, sapatos e joias, enquanto a Malásia produz cimento, aparelhos eletrônicos e pneus.
A Indonésia é grande produtora de petróleo e gás natural e fez parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no período de 1962 a 2009.
Além desses países, podemos citar o Vietnã, que, embora se autodenomine República Socialista do Vietnã, utiliza mecanismos de economia de mercado, como um provável novo integrante do grupo dos Novos Tigres Asiáticos.
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