Desenvolvido entre os séculos XIII e XVI, o reino de Mali se constitui nos atuais territórios da República de Mali, Senegal e Guiné. Os imperadores do Mali, conhecidos por Mansas, dominavam o território na Bacia do Rio Níger, garantindo intensa atividade comercial com outros povos da região, com destaque para os árabes do norte do continente. A fundação do reino de Mali foi realizada por Sundiata Keita, responsável por transformar a cidade de Niani em centro de seu império. Outras cidades destacavam-se no reino de Mali, como Tombuctu, importante centro cultural devido às suas amplas bibliotecas e ricas mesquitas, servindo de atração para artistas e intelectuais de várias regiões.
O apogeu do reino de Mali ocorreu durante o reinado do Mansa Mussa, marcado pela expansão das fronteiras do império, ocupando as regiões da costa do Atlântico até o Rio Níger. Muitas são as lendas em torno das grandezas desse rei, que ampliou o comércio com os árabes e manteve intenso contato com os povos muçulmanos, chegando a promover uma suntuosa peregrinação à cidade de Meca, em 1325.
Após a morte do Mansa Mussa, o reino de Mali entrou em lento declínio por conta da dificuldade de seus sucessores em manterem o controle de tão extenso território. Assim, o reino de Songhai, povo da região noroeste da Nigéria, passou a assumir o controle das províncias do Mali. No século XV, o poder de Mali já havia desaparecido frente à força dos Songhai.
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