Corresponde à fase mais evoluída da agricultura, quando são criadas as grandes máquinas agrícolas, como as aradeiras, semeadeiras, colheitadeiras, etc. Para o aumento de produção e de produtividade, faz-se necessário o uso de produtos químicos como os inseticidas, pesticidas, fungicidas, além dos adubos químicos. Os grandes investimentos de capitais, a aplicação de conhecimentos científicos, o uso da biologia e da química, o uso da mão de obra especializada dos agrônomos, entre outros, fazem a integração indústria-agricultura.
Atualmente, as lógicas do mundo capitalista são fundamentais para a compreensão dos problemas agrários, como:
• Diminuição da população rural, inclusive nos países subdesenvolvidos.
• Presença de uma superpopulação relativa: a evolução técnica diminui cada vez mais a mão de obra necessária, apesar da absorção da população do campo pelas cidades.
• A mão de obra rural torna-se cada vez mais composta de operários agrícolas.
• O tamanho das propriedades rurais tende a aumentar em função da concentração de renda, intensificação do agronegócio e, por conseguinte, da exportação de produtos agrícolas.
• Há uma crescente especialização da produção, com tendência à monocultura, determinada pela mecanização e pelas técnicas.
• O preço dos produtos para o produtor está, em geral, cada vez mais baixo, devido ao aumento da oferta.
• O desequilíbrio entre a produção e o mercado, com excedentes nos países desenvolvidos e insuficiência de alimentos nos países subdesenvolvidos.
• Crescimento maior dos produtos destinados às indústrias, com prejuízos para os produtos alimentícios.
• Desequilíbrio entre uma parte da agricultura altamente produtiva e outra estagnada, mesmo dentro de um mesmo país.
• Permanente intervenção do Estado na economia agrícola, seja com protecionismo ou com incentivos fiscais e econômicos.
• A agricultura torna-se cada vez mais um negócio financeiro, muitas vezes, especulativo
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