Provavelmente, poucos autores de ficção científica, como Isaac Asimov (1920-1992), imaginaram as transformações tecnológicas ocorridas especialmente a partir da virada deste século e as que vêm ocorrendo na produção, no trabalho e na sociedade como um todo.
Alguns teóricos da área afirmam que o momento atual ainda faz parte da Terceira Revolução Industrial (3ª R. I.). Outros, no entanto, não têm dúvidas de que a 4ª R. I. já está em curso. Embora tenha sido criado originalmente para o setor industrial, o termo Indústria 4.0 também é usado para caracterizar essa nova etapa.
O que marcaria o início da 4ª R. I., já que as tecnologias digitais e a internet fizeram parte da 3ª R. I.? Os especialistas no tema divergem quanto a um ou outro marco, mas todos concordam em alguns aspectos que caracterizam a 4ª. I.:
• grande velocidade e sofisticação nas inovações, com novas tecnologias gerando outras ainda mais avançadas;
• integração de tecnologias digitais, que envolvem elementos como Inteligência Artificial, impressão 3D, internet das coisas, computação em nuvem, entre outros;
• forte e rápido impacto das mudanças em diversas áreas — comércio, saúde, educação, setor financeiro, agricultura etc. — e nas relações sociais, atingindo, portanto, sistemas inteiros.
É importante dizer ainda que, apesar desses marcos, a tecnologia, isoladamente, não promove mudanças econômicas, sociais, políticas ou culturais. Tais mudanças também dependem de como governo, empresas e grupos sociais lidam com essas tecnologias.
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