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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Renascimento Italiano

Para a maioria dos autores, o Renascimento atingiu seu auge no norte da Península Itálica. Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael são apenas alguns dos nomes ligados à grande expressão artística da região, tendo a pintura, a escultura e a arquitetura alcançado o seu esplendor nas cidades italianas.

O desenvolvimento comercial e urbano daquela região foi uma das razões para a força da Renascença italiana, uma vez que o ambiente urbano era mais propício para o desenvolvimento artístico devido à presença de mercadores de várias regiões, o que permitia uma maior troca de informações. Além disso, a existência de uma forte burguesia, que desejava principalmente ver representados os seus valores e princípios, garantiu o financiamento de boa parte das obras de arte.

O mecenato, nesse período, foi muito comum, pois, além da burguesia, a Igreja, com sede em Roma, financiou os artistas do Renascimento, o que proporcionou a realização de grandes obras, como a pintura do teto da Capela Sistina, encomendada pelo papa Julio II, por Michelangelo.

Outro fator fundamental para o destaque das cidades italianas é o fato de estas se localizarem na região da antiga sede do Império Romano, que preservara parte do patrimônio greco-romano, o que facilitou a busca dos humanistas pelo estudo das obras da Antiguidade Clássica.

A tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453 gerou o deslocamento de muitos estudiosos do Império Bizantino para a Península Itálica. Estes levaram consigo uma parte considerável do patrimônio guardado no Império Romano do Oriente, o que foi fundamental para o Renascimento italiano.

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