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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

O Império do Monomotapa

O Reino do Zimbabwe desenvolveu-se na parte oriental de África, na região situada entre os rios Zambeze e Limpopo. Este reino foi fundado por povos bantu vindos dos Grandes Lagos.

As condições geográficas desta região permitiram a fixação de comunidades de agricultores e pastores.

Estes povos de pastores foram construtores de grandes muralhas de pedra. Essas fortificações eram designadas por “zimbabwe”, o que significava “a grande casa de pedra”, ou a “grande casa do chefe”. As construções em pedra testemunham a existência de comunidades muito organizadas. As muralhas e fortificações com grandes adornos demonstram uma organização social com fortes sistemas defensivos.

O espaço que as muralhas cercam dá a ideia de que era ocupado por um grande número de pessoas. Foi o desenvolvimento deste reino que fez surgir o Império do Monomotapa.

Organização do Império do Monomotapa

A sociedade do Zimbabwe estava dividida em quatro classes: Muene Mutapa, o imperador, os Mambo, chefes dos reinos subordinados pelo imperador, os chefes das aldeias e os camponeses. Os Mambo e outros funcionários da corte ajudavam o imperador na administração do império. O desenvolvimento da produção fez surgir outros grupos sociais com diferentes funções: agricultores, artesãos, pastores e comerciantes. 

O Mambo que residia em Zimbabwe recebia os tributos em ouro e marfi m destinados ao Muenemutapa e que depois eram trocados por tecidos, pérolas e porcelanas com os mercadores árabes vindos do Norte de África. 

Uma parte dos produtos agrícolas destinava-se à alimentação do imperador e aos seus colaboradores.

Após a morte do imperador Matope, ninguém conseguiu manter a união e o funcionamento do império. Assim, este começou a declinar. Já enfraquecido, não conseguiu resistir à presença portuguesa.

Fonte: Manual de História – 6.ª Classe (Actualização Curricular).

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