O Reino do Zimbabwe desenvolveu-se na parte oriental de África, na região situada entre os rios Zambeze e Limpopo. Este reino foi fundado por povos bantu vindos dos Grandes Lagos.
As condições geográficas desta região permitiram a fixação de comunidades de agricultores e pastores.
Estes povos de pastores foram construtores de grandes muralhas de pedra. Essas fortificações eram designadas por “zimbabwe”, o que significava “a grande casa de pedra”, ou a “grande casa do chefe”. As construções em pedra testemunham a existência de comunidades muito organizadas. As muralhas e fortificações com grandes adornos demonstram uma organização social com fortes sistemas defensivos.
O espaço que as muralhas cercam dá a ideia de que era ocupado por um
grande número de pessoas. Foi o desenvolvimento deste reino que fez
surgir o Império do Monomotapa.
Organização do Império do Monomotapa
A sociedade do Zimbabwe estava dividida em quatro classes: Muene Mutapa, o imperador, os Mambo, chefes dos reinos subordinados pelo imperador, os chefes das aldeias e os camponeses. Os Mambo e outros
funcionários da corte ajudavam o imperador na administração do império.
O desenvolvimento da produção fez surgir outros grupos sociais com diferentes funções: agricultores, artesãos, pastores e comerciantes.
O Mambo que residia em Zimbabwe recebia os tributos em
ouro e marfi m destinados ao
Muenemutapa e que depois
eram trocados por tecidos, pérolas e porcelanas com os mercadores árabes vindos do Norte de África.
Uma parte dos produtos agrícolas destinava-se à alimentação do imperador e aos seus
colaboradores.
Após a morte do imperador Matope, ninguém conseguiu manter a união e o funcionamento
do império. Assim, este começou a declinar. Já enfraquecido,
não conseguiu resistir à presença portuguesa.
Fonte: Manual de História – 6.ª Classe (Actualização Curricular).
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