A dinâmica da Terceira Revolução Industrial não afeta somente as indústrias, mas também os setores da economia e da sociedade. A ciência, a tecnologia e a informação passam a constituir a base da produção e da vida em sociedade. Dessa forma, o espaço geográfico torna-se um meio técnico-científico-informacional, constituído por paisagens que apresentam um número crescente de elementos, como antenas de satélite e de telefonia celular, redes de eletricidade, cabos de fibra óptica, modernos sistemas de transportes e prédios inteligentes, entre outros.
No meio técnico-científico-informacional, tecnologias da informação e comunicação (TICs) facilitaram o gerenciamento de dados e fluxos de informações. Em um mundo onde as distâncias geográficas são superadas por meio das mídias eletrônicas, o espaço mundial se torna cada vez mais integrado.
A expansão dos serviços de telefonia, a informatização das empresas e a transmissão de dados e informações pela internet permitem um intercâmbio simultâneo no espaço geográfico. O transporte de pessoas e mercadorias por meio de navios e aviões aproximou povos e culturas e ampliou o turismo e o comércio internacional. As grandes distâncias deixaram de ser obstáculo para uma integração mais efetiva entre povos e países.
Por outro lado, a incorporação de novas tecnologias (robôs, caixas eletrônicos, serviços pela internet etc.) por empresas de diversos segmentos, a falta de qualificação para as novas exigências do mercado de trabalho e a localização flexível da produção são fatores que contribuíram, e ainda contribuem, para o aumento do desemprego estrutural em escala global. Em muitos países, especialmente nos subdesenvolvidos ou mesmo nos emergentes, as novas tecnologias acabam aumentando o número de pessoas que vivem em situação de subemprego.
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