Na vida religiosa bizantina, os monges tinham grande influência sobre a população. Vivendo em mosteiros isolados, eles se dedicavam à oração e à fabricação de ícones, geralmente imagens religiosas pintadas sobre madeira ou placas de metal. A venda dessas imagens representava uma grande fonte de renda e de poder para os mosteiros e para a Igreja bizantina.
A adoração dos ícones dividiu a sociedade bizantina entre os que defendiam as imagens e os que as condenavam. No século VIII, o imperador proibiu o culto aos ícones, por considerá-lo prática de idolatria. A decisão provocou várias revoltas populares, lideradas pelos monges. O governo reagiu perseguindo os monges e ordenando a destruição dos mosteiros.
O conflito ficou conhecido como Questão Iconoclasta e se estendeu até o século IX, quando o culto às imagens foi liberado, com exceção das esculturas.
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