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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O faraó Ramsés II precisou tirar passaporte 3.000 anos depois de morto

Recentemente, o arqueólogo norte-americano David S. Anderson publicou em sua conta do Twitter uma imagem que não tardou em se tornar viral. Trata-se do passaporte da múmia do faraó Ramsés II. Anderson rapidamente afirmou que a imagem não era real, ainda que tenha sido inspirada em uma história verídica.

Em 1976, o Ministério das Antiguidades do Egito autorizou o traslado à França da múmia de Ramsés II. A relíquia estava infectada com fungos e necessitava receber um tratamento urgente para evitar a decomposição total.
A legislação da época proibia o transporte de ossos humanos sem uma documentação específica, e por isso elaborou um passaporte para o defunto faraó, 3.000 anos depois de sua morte. No aeroporto francês de Le Bourget, Ramsés foi recebido por uma comitiva de luxo, encabeçada pela secretária de Estado para as Universidades, Alice Saunter-Seite, e um destacamento do Exército. 

A história foi apurada por um jornalista do The New York Times e publicada em 27 de setembro de 1976.

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