PESQUISAR ESTE BLOG

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

BRICS também isolam Bolsonaro e defendem pleno acordo ambiental

Assim como a França, que disse que não há hipótese de acordo comercial com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro não se comprometer a respeitar as normas ambientais do Acordo de Paris, os países dos BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) também defenderam a "plena implementação" das normas ambientais do acordo; ou seja, na prática, Bolsonaro vem sendo isolado na cena internacional; mais cedo, Bolsonaro disse que não assinaria acordos que prejudicassem o agronegócio
Da Sputnik Brasil / Brasil 247  - O BRICS emitiu comunicado nesta sexta-feira (30) com críticas ao protecionismo e fez defesa da Organização Mundial do Comércio (OMC) como fórum do comércio mundial e da importância do Acordo de Paris.

A nota é assinada pelos líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Reafirmamos nosso total apoio ao sistema multilateral de comércio baseado em regras, representado pela OMC (...). O espírito e as regras da OMC são contrários a medidas unilaterais e protecionistas. Instamos todos os membros a se oporem a essas medidas inconsistentes com a OMC, a reafirmarem os compromissos que assumiram na OMC e a recuarem de tais medidas de natureza discriminatória e restritiva", afirmou o bloco em sua nota.

Os líderes das cinco principais economias emergentes disseram estar prontos para conversas francas com outros membros da OMC que ajudariam a melhorar o trabalho da organização.

O texto também pontua que o BRICS está comprometido com a "plena implementação" do Acordo de Paris e diz sobre "a importância e a urgência" de garantir recursos ao Fundo Verde para o Clima. "Instamos os países desenvolvidos a proverem aos países em desenvolvimento apoio financeiro, tecnológico e de capacitação, para aumentar suas capacidades de mitigação e adaptação [à mudança climática]", diz a nota.

Os líderes do BRICS pediram à comunidade internacional para unir esforços sob a égide da ONU na luta contra o terrorismo e aderir a uma abordagem multifacetada deste problema.

Nenhum comentário: