Rejeição por parte da bancada evangélica é porque Mozart Neves Ramos não apoia o movimento Escola sem Partido e nem seria contrário à “ideologia de gênero”
Por Helena Chagas, no DCM
Era bom demais para ser verdade. Tão logo começou a circular, nesta tarde, o nome do professor Mozart Neves Ramos como escolhido para o Ministério da Educação, sua nomeação passou a ser bombardeada pela bancada evangélica e pelos defensores do Escola sem Partido. Uma pena, pois o nome do diretor do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação de Pernambuco seria talvez o único da escalação de Jair Bolsonaro a agradar de A a Z educadores e especialistas em educação, inclusive gente da esquerda.
Seria um caso raro de indicação acima de conflitos ideológicos e políticos, de um professor que se destaca por sua atuação na área – e não por estar, entre os profissionais do setor, representando direita ou esquerda. Mozart Ramos tem longa experiência, é respeitado entre os educadores brasileiros de diversas tendências, foi presidente do Movimento Todos pela Educação, professor e reitor da Universidade Federal de Pernambuco.
Publicado originalmente no site Os Divergentes.
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