No poema “Canto à minha cidade”, Adélia Prado demonstra as transformações que ocorreram em Divinópolis, sua cidade natal. Leia o poema e observe a fotografia da cidade de Divinópolis (MG) nos dias atuais. Depois, responda às questões.
Vista da cidade de Divinópolis, MG (2016). |
Canto à minha cidade
Minha cidade hoje é grande,
mas começou pequenina.
Não tinha prédios, nem fábricas,
não possuía oficinas.
O seu nome é Divinópolis,
seu apelido é princesa,
seu povo é trabalhador,
o trabalho é a sua riqueza.
As nossas siderurgias
furam o céu de chaminés
e esta é a melhor paisagem
da terra de Candidé [...].
PRADO, Adélia. In: MARQUES, Y. L. (Org.). Centenário de Divinópolis 1912-2012: 100 anos + 20.
Belo Horizonte: Roma Editora, 2012. p. 5.
a) Identifique as transformações ocorridas na cidade de Divinópolis.
b) Qual é a atividade econômica retratada no poema? Aponte o verso que justifica sua resposta.
c) Com base no exemplo dado pelo poema, podemos afirmar que o espaço geográfico está sempre em
transformação? Por quê? Qual é o agente transformador do espaço geográfico?
RESPOSTA:
a) A cidade de Divinópolis,
antigamente caracterizada por
ser pequena, transformou-se em
uma cidade grande, com edifícios altos, fábricas e oficinas.
b) O poema retrata a atividade industrial: “As nossas siderurgias / furam o céu de chaminés”.
c) Sim. O espaço geográfico está sempre em transformação e podemos observar
as mudanças nas paisagens,
como casas ou edifícios sendo
construídos ou reformados,
novos pontos comerciais, derrubada da vegetação e novos
cultivos etc. Nesse caso, o agente transformador do espaço é o
trabalho humano.
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