Um problema crucial com o sistema fordista foi a sua rigidez. A flexibilidade é, portanto, o principal dos elementos de mudanças pelas quais o sistema fordista passou até o ponto em que agora temos que pensar em um sistema neofordista.
Em síntese, o neofordismo envolve a capacidade das empresas em ajustar os níveis e os tipos de produção de acordo com as condições do mercado. Um método de aumentar a flexibilidade é através do aumento da utilização da tecnologia e do uso flexível do trabalho. Os trabalhadores agora são muito mais propensos a ser multitarefas, em vez de se comprometer com apenas uma tarefa. Além disso, é necessário que a força de trabalho também seja flexível, onde o trabalhador possa ser contratado e demitido quando necessário, como é o caso do trabalho em tempo parcial, temporário, trabalhadores terceirizados ou subcontratados.
Nas economias neofordistas, os empresários investem em fatores como confiabilidade, estilo e inovação. No todo da hierarquia deste novo mercado de trabalho estão vários trabalhadores que são recompensados por sua flexibilidade funcional: possuem trabalhos bem remunerados, relativamente seguros, com boas condições de trabalho e muitos benefícios da empresa.
Na periferia deste núcleo, no entanto, estão enormes contingentes de trabalhadores com insegurança no emprego e sofrem com condições de trabalho precárias.
Um comentário:
Obrigada pela explicação. Muito boa!
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