IFRN 2017/1 - Texto
Morte do Vaqueiro
Luiz Gonzaga e Nélson Barbalho
Ei, gado, oi....
Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
A sua dor
É demais, tanta dor
A chorar, com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei.......
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/a-morte-do-vaqueiro.html. Acesso em: 14 nov. 2016.
Os versos que se repetem no final das duas primeiras estrofes e no final do poema indicam o triste som da marcha do cavaleiro devido à morte do vaqueiro e classificam-se como uma
a) antítese.
b) catacrese.
c) anacoluto.
d) onomatopeia.
RESPOSTA:
Letra D.
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