3 - [...] As ditaduras militares do Brasil (1964-1985) e da Argentina (1976-1983) utilizaram “a prática do desaparecimento como um dos principais meios para fomentar a ‘cultura do medo’ nessas sociedades”, diz Caroline Bauer à IHU On-Line. Autora do livro: Brasil e Argentina: ditaduras, desaparecimentos e políticas de memória (Ed. Medianiz, 2011), a historiadora diz que as práticas de desaparecimento contribuíram não só para punir como também para “dissuadir outras pessoas de se oporem às ditaduras e atingir os meios familiares e sociais das vítimas. O resultado era um efeito multiplicador do medo e do terror”. Segundo ela, as ditaduras tratavam os desaparecidos da mesma forma: “negaram sua existência para depois assumi-los com versões falsas e tergiversando sobre o desaparecimento”. Os governos transicionais, por sua vez, tratam do tema com “políticas de esquecimento, como a destruição de documentos, os perdões penais, e a própria interdição do passado, no sentido de proibir certos debates ‘para o bem da futura democracia’”, ressalta. [...]
Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/514588-desaparecimento-nas-ditaduras-efeito-multiplicador-do-medoe-do-terror-entrevista-especial-com-caroline-bauer. Acesso em: 03 ago. 2021.
O fragmento apresenta uma das características dos governos militares instaurados tanto no Brasil, quanto na Argentina:
a) A adoção de uma política externa totalmente alinhada aos interesses norte-americanos.
b) A utilização de métodos violentos para garantir o controle e desencorajar a oposição.
c) A disposição de desenvolver armamentos atômicos, objetivando dominar a América.
d) A proibição de greve e manifestações dos brasileiros contrários ao regime militar.
e) A manutenção da liberdade de expressão dos cidadãos em todas as esferas.
RESPOSTA:
Letra B.
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