Para os filósofos contratualistas, o Estado é pensado como tendo por origem um contrato entre os indivíduos. Segundo Thomas Hobbes, “é como se cada homem dissesse a cada homem: autorizo e transfiro o meu direito de me governar a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires para ele o teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações”.
(HOBBES, T. Leviatã, cap. 17, In: MARÇAL, J. CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (org.) Antologia de textos filosóficos, Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 365.)
A partir do enunciado, é correto afirmar que Hobbes recorre à ideia do contrato com o fim de:
a) descrever como os Estados nacionais surgiram na história.
b) calcular os deveres e direitos dos indivíduos em relação ao Estado.
c) convocar os homens a resistirem ao poder do Estado.
d) mostrar que os homens agem na esperança de contrapartidas.
e) provar que os homens não sabem governar a si mesmos.
RESPOSTA:
Letra B.
Hobbes, que considerava o homem o lobo do próprio homem, ou seja, seu maior algoz, concebia que o contrato social firmado deveria garantir alguns direitos como segurança em troca de alguns deveres, como o reconhecimento de um poder superior que regulasse a vida coletiva, o leviatã.
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