Sobre o modelo de industrialização implementado em países do Sudeste Asiático, como Coréia do Sul e Taiwan e o adotado em países da América Latina, como a Argentina, o Brasil e o México, pode-se afirmar que,
a) nos países do Sudeste Asiático, a participação de capital estrangeiro impediu o desenvolvimento de tecnologia local, ao passo que, nos países latinoamericanos, ela promoveu esse desenvolvimento.
b) nos dois casos, não houve participação do Estado na
criacão de infra-estrutura necessária à industrializacão.
c) nos países do Sudeste Asiático, a organização dos
trabalhadores, em sindicatos livres, encareceu o
produto final, ao passo que, nos países latinoamericanos, a ausência dessa organização tornou os
produtos mais competitivos,
d) nos dois casos, houve importante participação de
capital japonês, responsável pelo desenvolvimento
tecnológico nessas regiões.
e) nos países do Sudeste Asiático, a produção industrial
visou à exportação, ao passo que, nos países latinoamericanos, a produção objetivou o mercado interno.
RESPOSTA:
Letra E.
A industrialização verificada nos países do Sudeste
Asiático fez-se com base em investimentos, a partir da
década de 70, de capitais provenientes do Japão e
Estados Unidos, no caso dos Tigres Asiáticos
(Cingapura, Coréia do Sul, Taiwan e China, representada
por Hong Kong), e predominantemente provenientes do
Japão e dos próprios Tigres Asiáticos, em se tratando
dos Novos Tigres (Malásia, Indonésia, Filipinas, Camboja
e Vietnã), que constituem nações emergentes e
“plataformas de exportação”. A industrialização
nesses países caracteriza-se pela mão-de-obra
numerosa, barata e superexplorada, com produtos
bastante diversificados, no caso dos Tigres Asiáticos.
Quanto aos países da América Latina, como por
exemplo Argentina, Brasil e México, observamos que
os investimentos em industrialização ocorreram no
período pós-Segunda Guerra Mundial e se refletiram
em diversos setores. Além disso, notamos grupos
investidores procedentes de variados países ricos, os
quais, naquela época, buscavam mão-de-obra numerosa e barata, e até mesmo um mercado consumidor
que atendesse ao processo de expansão de suas
economias em centros periféricos.
Assim, nos países do Sudeste Asiático a produção industrial visou à exportação, ao passo que, nos países latinoamericanos, a produção objetivou o mercado interno.
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