No mundo atual, as pessoas são incentivadas a consumir cada vez mais mercadorias e serviços. As empresas procuram manter o consumo em ascensão para que seu lucro cresça progressivamente.
Por meio da publicidade, as empresas criam necessidades e o desejo de obter novos bens de consumo. A influência publicitária leva muitas pessoas a acreditar que efetivamente precisam das mercadorias anunciadas nos meios de comunicação, pois alimentam a ilusão de que a posse de determinados produtos vai contemplar suas necessidades e seus projetos de vida.
A reposição de produtos, porém, não é determinada apenas pelo interesse do consumidor por novidades. Visando aumentar seus lucros, nas últimas décadas as indústrias vêm reduzindo o tempo de “vida útil” das mercadorias.
Se antes um eletrodoméstico, como uma geladeira ou uma máquina de lavar, era produzido para durar muitos anos, hoje ele se torna ultrapassado em pouco tempo, tornando necessária sua troca. Depois de certo período, dificilmente se encontram peças para substituir as danificadas, o que induz à compra de um novo produto. Trata-se da chamada obsolescência programada, que também é válida para celulares e computadores, visto que os novos programas não funcionam ou não podem ser atualizados em aparelhos e equipamentos mais antigos.
O padrão de consumo no mundo é bastante desigual. Nos países ricos, em virtude do alto poder aquisitivo da população, há grande oferta de bens e serviços e crescimento do mercado de luxo e de produtos sofisticados, inacessíveis à maioria da população.
Embora em alguns países as classes médias também aumentem, a desigualdade faz com que centenas de milhões de pessoas sejam privadas de bens de consumo básicos que lhes garantam sobrevivência digna.
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