A Terra executa vários movimentos, mas dois se destacam em termos de importância: os movimentos de rotação e de translação. São movimentos que geram consequências diretas para nós, seres humanos.
O movimento de rotação é aquele que a Terra executa em torno de seu eixo imaginário, ou seja, ao redor de si mesma. É o giro constante que a Terra realiza. Esse movimento de rotação tem uma duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos. Mas, historicamente, convencionou-se que a rotação tem uma duração de 24 horas. A rotação é responsável pela ocorrência dos dias e das noites. Veja bem, se esse movimento não ocorresse constantemente, a Terra teria somente um lado iluminado. Nós teríamos constantemente uma parte da Terra iluminada e muito quente e o outro lado sem luz, com temperaturas muito baixas. O movimento de rotação é, portanto, fundamental para a manutenção da vida no planeta. E esse movimento de rotação ocorre no sentido anti-horário. Esse movimento também é contínuo, pois não existe nenhuma força que impeça a Terra de se movimentar, que pare a Terra. Uma das comprovações mais simples que você pode ter a respeito do movimento de rotação é o chamado movimento aparente do Sol. É como se o Sol desenvolvesse um movimento no céu ao longo do dia. Mas não é o Sol que se movimenta, quem se movimenta é a Terra. Então, a partir do momento em que observamos o movimento aparente do Sol, podemos comprovar o movimento de rotação do planeta. E embora pareça muito lento, o movimento de rotação é bastante rápido, ocorrendo a uma velocidade aproximada de 1666 Km/h.
O movimento de translação é aquele que a Terra executa ao redor do Sol. Tem uma duração aproximada de 365 dias e 6 horas. É importante considerarmos essas seis horas porque, ao final de 4 anos, ou seja, ao final de quatro translações, elas se acumulam para dar origem ao dia 29 de fevereiro, um dia extra no nosso calendário. Quando o mês de fevereiro tem 29 dias, temos, portanto, a ocorrência do ano bissexto. É muito importante que esse ajuste seja feito, essas horas que excedem os 365 dias da translação, para que não haja mudanças no início e fim das estações do ano. O movimento de translação gera o nosso ano de 365 dias. O movimento de translação não é um movimento circular, mas sim elíptico. Assim, existem dois momentos especiais em que a Terra estará mais distante ou mais próxima do Sol. O momento em que a Terra se encontra mais distante do Sol é chamado de afélio, e o momento em que ela se encontra mais próxima do Sol é o periélio. Além de condicionar o nosso calendário anual, ou seja, uma translação da Terra sendo igual à ocorrência de um ano, o movimento de translação também é importante porque ele gera a ocorrência das estações do ano. Então, quando falamos em verão, estamos nos referindo a um momento em que o hemisfério norte ou o hemisfério sul recebe mais luz solar. O verão é caracterizado pelo período do ano em que os dias são mais longos que as noites. O inverno é o contrário; ocorre no hemisfério norte ou no hemisfério sul, a partir da menor recepção de luz solar. Nesse caso, o inverno pode ser caracterizado como o período do ano em que as noites são mais longas que os dias. A primavera e o outono são as estações mais equilibradas, em que os dias e as noites têm durações semelhantes.
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