USF 2013/1 - A respeito da obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, assinale a opção incorreta.
a) No capítulo Ao leitor, o narrador afirma que adotou uma forma livre. Essa forma pode ser exemplificada pela inversão temporal que há na obra, iniciada pelo fim, e por muitas digressões reflexivas.
b) O capítulo IX – Transição – começa “E vejam agora com que destreza, com que arte eu faço a maior transição deste livro.” No trecho, percebe-se a função metalinguística, quando o autor discute o fazer artístico, o que também acontece em “De modo que o livro fica assim com todas as vantagens do método, sem a rigidez do método.”
c) No capítulo LXX – D. Plácida – , aparece “ Custou-lhe muito a aceitar a casa; farejava a intenção, e doía-lhe o ofício... tinha nojo de si mesma. (...) “... fiz-lhe um pecúlio de cinco contos... (...) Foi assim que lhe acabou o nojo.” A afirmativa do narrador ironiza a atitude de D. Plácida, que aceita como real uma história inventada por Brás Cubas para convencê-la a acobertar o relacionamento às escondidas.
d) Em relação ao enredo da obra, pode-se destacar como tema mais importante a história de Quincas Borba, colega de faculdade de Brás Cubas, que desenvolve a teoria do Humanitismo, marcada pela profunda reflexão sobre o bem-estar e a ética do ser humano. A importância de tal personagem vai ser mais enfatizada no próximo romance de Machado de Assis – Quincas Borba.
e) “Não houve nada, mas ele suspeita alguma coisa; está muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somente, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancudo. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acontecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, muita cautela.” O capítulo CVII – Bilhete – reproduz o bilhete enviado por Virgília a Brás Cubas. Tal bilhete foi escrito em meio à desconfiança de Lobo Neves sobre o possível adultério de Virgília.
RESPOSTA:
Letra D.
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