No segundo quarteto, o eu lírico aconselha o abandono do “sujo deus cornudo”, uma referência ao sátiro, ser presente na cultura grega antiga, com cabeça humana e corpo de bode, que alude aos instintos sexuais. a) Qual aspecto, metaforizado pela figura do “sujo deus cornudo”, o ser humano deve abandonar para alcançar a crença plena?
b) Por que o eu lírico pede esse tipo de renúncia ao seu interlocutor?
c) Depois de abrir os olhos para a “Vida”, de emudecer e de abandonar o “sujo deus cornudo”, para onde iria o ser humano, segundo o eu lírico?
RESPOSTA:
a) Deve abandonar a porção carnal,
sexual, os instintos mais primitivos,
simbolizados pela figura pagã do sátiro
grego.
b) Nesse poema, os desejos sexuais humanos são vistos como sujos,
por isso, distanciariam o ser humano
da “luz imortal e transcendente” e do
“eterno Silêncio dos Espaços”, ou seja,
da transcendência.
c) Agindo dessa forma, crendo verdadeiramente, ele encontraria o “eterno Silêncio
dos Espaços”, ou seja, o retorno ao Nada, à transcendência.
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