O acordo entre o Mercosul e a União Europeia está sendo discutido há cerca de 20 anos e prevê, entre outros elementos, a redução progressiva das tarifas de exportação entre os blocos. O Brasil, que é um grande exportador de produtos de origem agrícola para o mercado europeu, teria redução tarifária para a exportação de produtos como carnes, açúcar e etanol, dentre outros. Para a ratificação do acordo, o parlamento europeu aprovou uma resolução que manifesta a importância do compromisso dos países do Mercosul com a implementação do Acordo de Paris. A relutância em ratificar o acordo entre Mercosul e União Europeia, por parte de alguns países da UE em 2020, deveu-se, entre outros fatores,
a) à desigual condição climática para produção de vinhos nos dois continentes.
b) às políticas de incentivo à agricultura familiar na América Latina e especialmente ao PRONAF no Brasil.
c) à difusão de SAFs, criados com o propósito de produção para consumo humano no Cone Sul.
d) às declarações que cogitaram a retirada do Brasil da OMC meses antes da aprovação da resolução.
e) aos graves problemas ambientais no Brasil, tais como desmatamento e queimadas.
Note e adote: OMC: Organização Mundial do comércio PRONAF: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar SAFs: Sistemas Agroflorestais UE: união Europeia
Resposta: Letra E.
Comentário: O registro de elevados índices de desmatamento na Amazônia, decorrente da fragilização dos órgãos fiscalizadores como o Ibama, paralisou o processo de conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE), firmado recentemente, após 20 anos de negociação. Nos últimos meses, países como Bélgica, Áustria, Holanda e França anunciaram restrições ao acordo, apontando problemas ambientais no Brasil. Importa dores já boicotam produtos brasileiros, principa mente, aqueles vindos de áreas desmatadas, e exigindo rastreabilidade dos produtos.
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