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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Lutas do movimento negro no período 1930-1945

No período 1930-1945 surgiram vários jornais e diversas associações negras. No dia 12 de outubro de 1931, em São Paulo, foi fundada a Frente Negra Brasileira (FNB). Em seus estatutos, aprovados por quase 2 mil afro-brasileiros presentes, constava a união pela “dignidade e o progresso do trabalhador negro”.

Muitos afro-brasileiros aderiram ao chamamento de unidade política e formaram organizações em diversos estados (Maranhão, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo). As frentes negras e seus líderes, atuando em várias associações e órgãos de imprensa, mantinham ideias comuns na defesa da população afro-brasileira e se esforçaram para formular identidade própria. O objetivo era o de congregar, educar e orientar com finalidades emancipatórias.

Imagem de militantes da Frente Negra Brasileira
em uma delegação da entidade (local não identificado).

A Frente Negra Brasileira apoiava o governo Vargas, sobretudo ao defender o nacionalismo e o regime autoritário. Como os partidos políticos não se preocupavam com os problemas vividos pela população negra, em 1936 a FNB transformou-se em partido. Contudo, com a decretação do Estado Novo, em 1937, ela foi fechada.

A luta do movimento negro continuou durante o Estado Novo. O surgimento da União Negra Brasileira e, do Clube Recreativo Palmares e os festejos do cinquentenário da abolição da escravidão tornaram possível debater a situação dos afro- -brasileiros, mesmo durante o período ditatorial. Muitas entidades locais e estaduais permaneceram ativas, como o Movimento Brasileiro contra o Preconceito Racial, no Rio de Janeiro, e a Associação dos Brasileiros de Cor, na cidade de Santos.

Fonte: História 3 : ensino médio / Ronaldo Vainfas...[et al.]. -- 3. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.

O levante do gueto de Varsóvia

O Exército alemão reprimiu o levante judaico no gueto de Varsóvia, em 1943. Criado em outubro de 1940, esse foi o maior gueto judaico na Polônia, chegando a abrigar cerca de 400 mil judeus em condições de absoluta indigência. 

Em 1942 sua população caiu para 80 mil habitantes, já que muitos morriam de fome, de frio e por doenças, embora a maioria fosse sistematicamente conduzida aos campos de extermínio. O levante começou em janeiro de 1943 e só foi derrotado pelos nazistas em abril. 

Escombros do gueto de Varsóvia após repressão alemã, em 1943.



A demora em reprimir o levante foi um vexame para a Alemanha, que, em fevereiro, havia perdido a Batalha de Stalingrado para os soviéticos.

Fonte: História 3 : ensino médio / Ronaldo Vainfas...[et al.]. -- 3. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.

A relação entre a latitude e o clima

A latitude é o fator climático que influencia a distribuição diferenciada da energia solar sobre a superfície terrestre. Devido à esfericidade da Terra, o ângulo e a duração da incidência da energia do Sol determinam a temperatura da superfície, de modo que as latitudes mais altas recebem radiação menos intensa do que as baixas latitudes.

Incidência dos raios solares em baixas e altas latitudes.
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Nas baixas latitudes, os raios solares incidem mais perpendicularmente sobre a superfície, as temperaturas médias são mais elevadas e as amplitudes térmicas anuais são mais baixas. Essa região faz parte da Zona Tropical.

Nas médias latitudes, Zonas Temperadas, os raios solares atingem a superfície em ângulo oblíquo (mais inclinado). As temperaturas médias são mais baixas e as amplitudes térmicas anuais maiores.

Nas altas latitudes, Zonas Polares, as temperaturas médias são as mais baixas do planeta. Nessa zona climática os raios solares são quase tangentes nos polos. Assim, a energia que chega é distribuída por uma superfície mais extensa e a intensidade de energia do Sol é menor.

Fonte: Lucci, Elian Alabi & Branco, Anselmo Lazaro & Mendonça, Cláudio. Território e Sociedade no Mundo Globalizado. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

Salinização do solo

A salinização do solo ocorre com a concentração de sais solúveis (cloreto de sódio, sulfatos de cálcio, bicarbonatos e magnésio) no solo. Esses sais são atraídos junto com a água existente abaixo da porção superficial do solo, oriunda dos lençóis freáticos pelo processo de capilaridade. Costuma ocorrer em áreas de baixa precipitação e elevadas temperaturas, como em regiões de climas Árido ou Semiárido, pois, com a evaporação e a transpiração dos vegetais, o solo perde água e nele ficam os resíduos de sais acumulados.


Nas regiões de climas Árido e Semiárido, a atividade agrícola depende, em boa parte, da irrigação. Nesse caso, a água captada traz consigo diversos sais solúveis, aumentando a quantidade de sal no solo. Por isso, em áreas de irrigação é necessária uma boa drenagem para carregar os sais e evitar a sua acumulação na camada do solo onde estão fixadas as raízes, pois isso dificulta a absorção da água pelos vegetais. 

A salinização afeta a produtividade agrícola e pode impedir a germinação de certas espécies vegetais. Em razão disso, são necessárias técnicas de irrigação mais eficientes, que levem quantidades de água adequadas aos cultivos sem ampliar o volume de sais concentrados.

Fonte: 
Lucci, Elian Alabi & Branco, Anselmo Lazaro & Mendonça, Cláudio. Território e Sociedade no Mundo Globalizado. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

Relevo do continente asiático

O continente asiático apresenta diferentes formas de relevo, com destaque para os extensos e elevados planaltos e as grandes planícies. Um desses planaltos, o Planalto do Pamir — denominado o “telhado do mundo” —, localiza-se a mais de 4.000 metros de altitude.

Destaca-se, também, com terras de altitudes elevadas, o Planalto do Tibete. Cerca de três quartos da sua superfície situam-se em altitudes acima de 3.500 metros. Nesse planalto surgem grandes cadeias montanhosas, e seu clima se caracteriza pela baixa pluviosidade e por médias térmicas também baixas.
Entre as planícies, destacam-se a Planície da Sibéria, na porção noroeste do continente, a Planície Indo-Gangética, no baixo curso dos rios Indo e Ganges, ao sul do Planalto do Tibete, e as planícies aluviais dos rios Hoang-Ho (Rio Amarelo) e Yang Tsé-Kiang (Rio Azul), na porção sudeste.

Grandes cadeias montanhosas também atravessam a Ásia. É o caso da Cordilheira do Himalaia, que, com 2.400 quilômetros de comprimento e 400 quilômetros de largura, separa as porções norte e sul do continente, constituindo uma barreira natural para o avanço das massas de ar frio que vêm do norte e para as massas de ar quente provenientes do sul. No Himalaia localiza-se o Pico Everest (8.848 metros) — o de maior elevação do planeta —, além de mais de 70 picos com altitudes superiores a 7.000 metros.

Grandes depressões absolutas também marcam o relevo asiático, com destaque para a do Mar de Aral, a do Mar Cáspio e a do Mar Morto, considerada a mais profunda das terras emersas, com 395 metros abaixo do nível do mar.

Fonte: 
Expedições Geograficas.