Este domingo marca os 55 anos do início do golpe militar que depôs Jango, dando início a um regime de exceção que se estendeu até 1985.
Durante estes 21 anos, não houve eleição direta para presidente, o Congresso chegou a ser fechado e houve censura à imprensa. Segundo dados da Comissão de Verdade, 434 pessoas foram mortas pelo regime ou desapareceram – e, até hoje, só 33 corpos foram encontrados. Na última segunda-feira, o porta-voz Otávio Rêgo Barros instruiu, em nome de Jair Bolsonaro, que o ministério da Defesa faça as 'comemorações devidas' na data. Na quinta, o próprio Bolsonaro disse que a ideia não é celebrar e sim 'rememorar' o período. Atos em alusão ao golpe de 31 de março chegaram a ser proibidos por liminar, mas a Justiça Federal derrubou a decisão. O discurso do governo e de seus apoiadores em relação à ditadura gerou debate.
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