Material do CPTEC/INPE http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/
O que é?
O Carbono é o elemento da tabela periódica mais importante para a estrutura dos seres vivos.
O ciclo do carbono são as diversas transformações que o carbono sofre ao longo do tempo. É o motor químico que fornece energia e massa à maior parte dos seres vivos, além de estar intimamente relacionado com a regulação da atmosfera global e conseqüentemente com o clima.
Até antes da revolução industrial o ciclo de carbono estava equilibrado, ou seja, o que era absorvido pelo solo e pelo oceano era igual ao que era emitido pela atmosfera. Com a industrialização e a intensificação da queima de combustíveis fósseis pelas atividades humanas, a emissão de gás carbônico para a atmosfera tornou-se maior que a capacidade natural de absorção.
Ou seja, o carbono que estava armazenado no solo e nos oceanos durante milênios passa a ser jogado pelas atividades humanas de volta para atmosfera em um espaço de tempo muito curto, impossibilitando que o ciclo natural o traga de volta para os reservatórios.
O ciclo de carbono pode ser dividido em duas partes: a) o ciclo terrestre e b) o ciclo marinho.
O ciclo Terrestre
No ciclo terrestre as plantas removem gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese. Parte desse carbono é utilizado pela planta para a sua manutenção e que posteriormente resulta na liberação de gás carbônico para a atmosfera. Os 50% restantes irão fazer parte do corpo da planta (folhas, galhos, troncos e raízes).
Quando as plantas são comidas por animais herbívoros ou morrem e apodrecem o carbono passa para os microorganismos ou animais que as ingeriram como fonte de energia para a construção e manutenção dos seus corpos e que também liberam gás carbônico para a atmosfera através da respiração.
Parte do carbono que flui através dos ecossistemas terrestres vai parar no solo, na forma de restos de plantas, animais e cinzas de incêndios, todos resistentes à decomposição. Embora a entrada de carbono no solo seja bastante pequena, a saída também é, o que faz com que o solo seja o maior reservatório de carbono nos continentes.
O ciclo Marinho
O ciclo marinho de carbono se dá basicamente pelas trocas de gás carbônico entre a atmosfera e os oceanos através de um processo químico denominado “difusão”. Através desse processo, quando a temperatura do oceano é baixa ocorre a captura de gás carbônico da atmosfera para o oceano. Quando a temperatura é alta ocorre a liberação do gás carbônico do oceano para a atmosfera.
Essa característica é contrária com o ciclo terrestre do carbono no qual as maiores taxas de captura de gás carbônico atmosférico estão nas florestas das regiões tropicais enquanto que nos oceanos as maiores taxas de captura se concentram nos mares frios das regiões temperadas.
Uma vez no oceano, o carbono capturado na superfície pode ser lentamente transportado por gravidade e pelas correntes para as camadas mais profundas. Pode ainda ser absorvido pelo fitoplâncton através da fotossíntese. Posteriormente o carbono do fitoplâncton se desloca para as profundezas quando o fitoplâncton morre ou é consumido por outro animal que posteriormente também irá morrer. No oceano o tempo de residência do carbono varia de décadas a milênios, o que faz dele o maior reservatório de carbono do planeta.
O Carbono é o elemento da tabela periódica mais importante para a estrutura dos seres vivos.
O ciclo do carbono são as diversas transformações que o carbono sofre ao longo do tempo. É o motor químico que fornece energia e massa à maior parte dos seres vivos, além de estar intimamente relacionado com a regulação da atmosfera global e conseqüentemente com o clima.
Até antes da revolução industrial o ciclo de carbono estava equilibrado, ou seja, o que era absorvido pelo solo e pelo oceano era igual ao que era emitido pela atmosfera. Com a industrialização e a intensificação da queima de combustíveis fósseis pelas atividades humanas, a emissão de gás carbônico para a atmosfera tornou-se maior que a capacidade natural de absorção.
Ou seja, o carbono que estava armazenado no solo e nos oceanos durante milênios passa a ser jogado pelas atividades humanas de volta para atmosfera em um espaço de tempo muito curto, impossibilitando que o ciclo natural o traga de volta para os reservatórios.
O ciclo de carbono pode ser dividido em duas partes: a) o ciclo terrestre e b) o ciclo marinho.
O ciclo Terrestre
No ciclo terrestre as plantas removem gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese. Parte desse carbono é utilizado pela planta para a sua manutenção e que posteriormente resulta na liberação de gás carbônico para a atmosfera. Os 50% restantes irão fazer parte do corpo da planta (folhas, galhos, troncos e raízes).
Quando as plantas são comidas por animais herbívoros ou morrem e apodrecem o carbono passa para os microorganismos ou animais que as ingeriram como fonte de energia para a construção e manutenção dos seus corpos e que também liberam gás carbônico para a atmosfera através da respiração.
Parte do carbono que flui através dos ecossistemas terrestres vai parar no solo, na forma de restos de plantas, animais e cinzas de incêndios, todos resistentes à decomposição. Embora a entrada de carbono no solo seja bastante pequena, a saída também é, o que faz com que o solo seja o maior reservatório de carbono nos continentes.
O ciclo Marinho
O ciclo marinho de carbono se dá basicamente pelas trocas de gás carbônico entre a atmosfera e os oceanos através de um processo químico denominado “difusão”. Através desse processo, quando a temperatura do oceano é baixa ocorre a captura de gás carbônico da atmosfera para o oceano. Quando a temperatura é alta ocorre a liberação do gás carbônico do oceano para a atmosfera.
Essa característica é contrária com o ciclo terrestre do carbono no qual as maiores taxas de captura de gás carbônico atmosférico estão nas florestas das regiões tropicais enquanto que nos oceanos as maiores taxas de captura se concentram nos mares frios das regiões temperadas.
Uma vez no oceano, o carbono capturado na superfície pode ser lentamente transportado por gravidade e pelas correntes para as camadas mais profundas. Pode ainda ser absorvido pelo fitoplâncton através da fotossíntese. Posteriormente o carbono do fitoplâncton se desloca para as profundezas quando o fitoplâncton morre ou é consumido por outro animal que posteriormente também irá morrer. No oceano o tempo de residência do carbono varia de décadas a milênios, o que faz dele o maior reservatório de carbono do planeta.
Vídeo - Ciclo do Carbono
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