UVA 2024/1 - Esparta foi um caso ideal aristocrático levado ao conjunto dos cidadãos, por uma plena igualdade. Os habitantes de Esparta reorganizaram-se de modo a repartir a exploração das populações conquistadas e dominá-las através de um treino específico para a guerra permanente. A ênfase no treinamento comum para a guerra não implicou a igualdade de riqueza de todos os espartanos, apenas em sua igualdade perante os explorados. Todos os espartanos se tornaram, por assim dizer, aristocratas. Todo o Peloponeso era a sua área de influência. Em certo sentido, a pólis espartana incluía todos os povos dominados: messênios e hilotas trabalhavam a terra, periecos comerciavam e produziam objetos, espartanos guerreavam. Era um sistema político muito específico e tenso, sujeito a revoltas, em especial das comunidades messênias.
Guarinello, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Editora Contexto, 2013. (Adaptado).
Com relação ao texto, as principais forças do poder político na região do Peloponeso as quais o autor se refere quando fala em “um sistema político muito específico e tenso” são
a) Democracia e a Eclésia.
b) Diarquia e conselhos dos Éforos.
c) Monarquia e os Hilotas.
d) Gerúsia e Democracia.
RESPOSTA:
Letra B.
Esparta foi uma pólis marcada por um modelo político militarista e oligárquico. Suas principais instituiçóes políticas foram o Eforato [ou Éforos] — um conselho formado por 5 anciãos. A Gerúsia — uma assembleia formada pelos soldados com idade acima de 65 anos e a Ápela — uma assembleia formada pelos soldados com idade de 30 anos.
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