Marcia Friggi publicou fotos com o rosto ensanguentado no Facebook. Agressões aconteceram dentro da diretoria de uma escola estadual em Indaial (SC)
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Márcia Friggi, professora da rede pública de ensino que foi agredida dentro da escola em Santa Catarina (Facebook/Reprodução). |
Segundo Marcia, o agressor estava com o livro sobre as pernas durante a aula e, depois de um pedido dela para que o colocasse sobre a carteira, ele respondeu: “eu coloco o livro onde eu bem quiser”. Ao ouvir da professora que “as coisas não são assim”, o jovem teria dito “vai se f…” e, então, sido expulso da sala de aula. “Ele levantou para sair, mas no caminho jogou o livro na minha cabeça. Não me feriu, mas poderia”, conta a professora.
Já na direção do colégio, segundo o relato de Marcia Friggi, ela informou o acontecido e foi acusada pelo jovem de mentir. A professora afirma que as agressões começaram quando ela tentou argumentar, dizendo que “a sala toda viu”. “Não deu tempo para mais nada. Ele, um menino forte de 15 anos, começou a me agredir. Foi muito rápido, não tive tempo ou possibilidade de defesa. O último soco me jogou na parede”, diz Marcia.
“Estou dilacerada por ter sido agredida fisicamente. Estou dilacera por saber que não sou a única, talvez não seja a última. Estou dilacerada por já ter sofrido agressão verbal, por ver meus colegas sofrerem. Estou dilacerada porque dilacera porque me sinto em desamparo, como estão desamparados todos os professores brasileiros. Estamos, há anos, sendo colocados em condição de desamparo pelos governos. A sociedade nos desamparou”, escreveu ela na postagem, que já foi compartilhada 112.620 vezes até as 20h desta segunda-feira e teve outros 2.384 comentários de apoio à professora.
Fonte: Veja.
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