ESPM 2014/1 - O amor cortês foi um gênero praticado desde os trovadores medievais europeus. Nele a devoção masculina por uma figura feminina inacessível foi uma atitude constante. A opção cujos versos confirmam o exposto é:
a) Eras na vida a pomba predileta (...) Eras o idílio de um amor sublime. Eras a glória, - a inspiração, - a pátria, O porvir de teu pai! (Fagundes Varela)
b) Carnais, sejam carnais tantos desejos, Carnais sejam carnais tantos anseios, Palpitações e frêmitos e enleios Das harpas da emoção tantos arpejos... (Cruz e Sousa)
c) Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espírito enlaça à dor vivente, Não derramem por mim nenhuma lágrima Em pálpebra demente. (Álvares de Azevedo)
d) Em teu louvor, Senhora, estes meus versos E a minha Alma aos teus pés para cantar-te, E os meus olhos mortais, em dor imersos, Para seguir-lhe o vulto em toda a parte. (Alphonsus de Guimaraens)
e) Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer amar e malamar, amar, desamar, amar? (Manuel Bandeira)
RESPOSTA:
Letra D.
Os versos acima caracterizam-se pela servidão, idealização da mulher e pelo sofrimento amoroso, que são características das cantigas de amor do Trovadorismo.
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